Por Folha de Araputanga
A difusão da violência tem alcançado até as pequenas cidades, outrora pacatas e tranquilas, longe dos grandes centros populacionais,
Aos mais velhos, ainda resta guardada na memória, como as pessoas se sentiam seguras, em casa, no final da década de 1970 e até a primeira metade da década de1980; mas isso está, de fato, no passado já longínquo.
A VIOLÊNCIA CHEGOU
Aos poucos aquilo que chamamos de progresso chegou; rede de energia elétrica 24 horas, asfalto (é ruim, mas tem), organização das pequenas cidades em municípios autônomos, representantes da esfera política eleitos e, instituições como o Judiciário, o Ministério Público e as Corporações da Segurança Pública também se instalaram; porém, junto com todo esse aparato, veio a violência e, parece que chegou para ficar.
ACABOU O SOSSEGO
Desde a segunda metade da década de 1980 quando empresas multinacionais de mineração se instalaram em Araputanga, para explorar minério na região, o sossego da população tradicional, acabou. O minério foi explorado, as empresas foram embora, no final da década de 1980, a região entrou em crise e praticamente estagnou; os atos violentos, porém, permaeceram.
Há decênios passamos a conhecer de perto a face dos furtos, arrombamentos de estabelecimentos comerciais, furto à residências, crimes contra a vida e, tantas outras formas dissimulada de violência.
CAMINHONETES E VEÍCULOS
As famílias mais abastadas quando investe em veículo com algum requinte pode terminar sendo vítima da aquisição, pois um veículo atrativo funciona como chamariz, atraindo o interesse de quadrilhas; o furto à veículos na região, chega às centenas todos os anos, recentemente tratores e caminhões, passaram a fazer parte como alvo dos bandidos.
DOIS CAMINHÕES EM TRÊS DIAS
Entre o dia 18 e a madrugada deste 21 de novembro, dois furtos de caminhões ocorreram; o primeiro, em Mirassol D’ Oeste, quando um caminhão placas CLK 6989 estacionado próximo a um Posto de Combustíveis, desapareceu durante a noite.
Ladrões voltaram a se utilizar do mesmo modus operandi, na madrugada de hoje (21/11), em São José dos Quatro Marcos, quando o caminhão, placas QBO 3459 de Quatro Marcos, também foi furtado do pátio de um dos Postos de combustíveis da cidade.
FRONTEIRA “ATRATIVA”
Na faixa de fronteira com a Bolívia, a população das cidades do Vale do Jauru passou a ser refém do medo; já é comum nas cidades, sirenes que tocam de tempos em tempos, com a passagem de guardas que percorrem Ruas à noite, sinalizando que alguém está atento à movimentações estranhas; porém, isso não tem sido suficiente para afugentar os donos do alheio que enxergam a “fronteira atrativa”, para onde os veículos furtados, encontram mercado seguro.