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Lei Seca não será aplicada no 2º turno em Mato Grosso


Por Gazeta Digital - Por Priscila Silva

Lei Seca não será aplicada no 2º turno em Mato Grosso

Não haverá aplicação da ‘Lei Seca’ durante o segundo turno das eleições em Mato Grosso. O pleito ocorrerá no próximo domingo (26). Conforme o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) não haverá publicação de portaria determinando horários ou proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos comerciais.

Apesar de liberação da comercialização do produto, o Tribunal ressalta que o juiz eleitoral de cada localidade poderá optar pela sua aplicação. Até esta quinta-feira (23), quatro municípios informaram ao TRE de que irão adotar a norma. São as cidades de Cáceres, Sorriso, Nova Mutum e Vila Rica.

A aplicação da Lei que proíbe a venda e consumo de bebidas alcoólicas no dia das eleições já chegou à obrigatória em todo país. Hoje, a norma tem como objetivo garantir a ordem e a segurança pública durante o período da votação fica a cargo dos Estados, através da publicação de uma portaria com as restrições.

Aproximadamente 3.500 agentes de segurança vão atuar no segundo turno das Eleições Gerais de 2014. O esquema de segurança será o mesmo utilizado no primeiro turno e contará com toda a tecnologia e aparato de segurança pública utilizado na Copa do Mundo.

Para que todo pleito ocorra dentro da normalidade, atuarão 1.564 Policiais Militares; 990 Policiais Civis; 122 Policiais Federais; 200 Bombeiros Militares; 70 Agentes de Trânsito de Cuiabá; 08 Policiais Rodoviários Federais; 18 Guardas Municipais de Várzea Grande. Além disso, 500 militares do Exército Brasileiro vão operar com foco nos locais de votação indígena. Serão, no mínimo, nove militares distribuídos em 21 sessões localizadas em áreas indígenas.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Juvenal Pereira da Silva, afirmou que todas as forças policiais trabalharão integradas para garantir o sucesso das eleições no segundo turno, assim como ocorreu no primeiro.“Este ano, a participação do Exército será efetiva nas áreas indígenas. Toda a estrutura será montada para que o eleitor se dirija ao local de votação sem intervenção de terceiros no direito de voto”.

O comandante do Exército, general José Carlos Avelar, explicou que a necessidade do emprego de tropas possuem melhores condições logísticas para deslocar seus agentes de segurança às tribos indígenas que se encontram em locais de difícil acesso. “Os militares que serão empregados na segurança do pleito já estão em deslocamento para as aldeias indígenas e retornarão mediante ordem”.